Sexo oral com muito prazer
Por Latyfa Guintter
Segundo o estudo Mosaico Brasil, maior levantamento sobre a vida sexual dos brasileiros, mais da metade deles diz fazer sexo oral, mas apesar da aparente popularidade, ainda tem muita gente que não consegue curtir esse prazer, seja por preconceito em relação ao corpo, seja por falta de habilidade, desinformação, seja por medo de doenças (medo que, por sinal, tem muito fundamento).
O assunto sexo oral tem sido tema de Podcasts de Sexoterapia, que com mais liberdade de expressão e sem censura tem orientado muitos brasileiros com informações científicas e curiosidades sobre a prática. Os Podcasts têm revolucionado o tema sexo sem preconceito.
A CEREJA DO BOLO: Uma pesquisa canadense avaliou o quanto as mulheres de diferentes idades gostam ou não de fazer sexo oral. A descoberta foi que a modalidade não é muito popular entre as mais jovens, de 18 a 24 anos (apenas 28% disseram gostar). Já entre as mulheres de 40 anos ou mais o percentual de aprovação foi 80%, ou seja, a cereja do bolo. “Parece que quanto mais à mulher vai amadurecendo, mais satisfeita fica com o sexo oral”, avalia Ana Canosa, sexóloga e apresentadora.
ANTES DE TUDO VEM A PROTEÇÃO
O indispensável é garantir a segurança. O sexo oral pode transmitir doenças. Para parceiros fixos, é importante um exame médico recente para se excluir qualquer dúvida e o uso da camisinha. Mas não se preocupe, é perfeitamente possível e prazeroso praticar o sexo oral com camisinha e a diversidade de produtos como preservativos com sabor e lubrificantes, encontrados nos sexy shoppings é enorme e estimulante.
A PESQUISA APONTA que elas fazem mais do que eles: Estatisticamente, as mulheres fazem mais sexo oral nos homens, apesar de gostarem menos do que eles, diz um estudo britânico e outro canadense, revelado na pesquisa brasileira.
A MAIORIA DOS HOMENS TEM NOJO: Uma pesquisa realizada pela empresa Sex Wipes com 1.252 homens heterossexuais americanos, entre 18 e 30 anos, mostrou que quase metade deles (43%), não faz sexo oral na companheira com frequência. Para 35%, a razão é o nojo. Outro estudo sobre o tema, realizado em Portugal com 1.500 homens e mulheres pela a sexóloga Aline Castelo Branco, que lançou um curso para ajudar os homens a aprimorar suas habilidades orais, mostrou uma rejeição ainda maior dos portugueses: 80% disseram sentir nojo.
Surpreendentemente, a conta do sexo oral também decepciona no Brasil, 72% dos homens brasileiros até gosta da ideia da simultaneidade, o famoso “69”, mas nem todos se sentem confortáveis para a prática, por isso um pouco mais da metade o faz com frequência 38%.
ODOR E MEDO DE DOENÇAS: Na mesma pesquisa, aqueles héteros que não gostam ou não sentem prazer com a prática consideram o cheiro das mulheres ruim e tem medo de doenças. Esses foram os principais motivos citados pelos ouvidos na pesquisa.
A NECESSIDADE DE USO DA CAMISINHA: Um dado chamou a atenção na pesquisa com os brasileiros, 90% dos jovens de 15 a 29 anos não usam camisinha durante o sexo oral. “Isso significa que tem muita gente se arriscando a contrair clamídia, sífilis, herpes, gonorreia, HPV, Hepatite”, diz Ana Canosa.
AS DICAS PARA AUMENTAR O PRAZER DO SEXO ORAL:
O famoso “69” é a posição em que os dois podem fazer sexo oral ao mesmo tempo. Fique de bruços sobre o seu parceiro de modo que você possa alcançar o pênis com a boca, e ele, a sua vagina. O prazer será recíproco e em dobro.
Olho no olho: mantenha contato visual. Os homens adoram olhar o que a mulher está fazendo durante o sexo e olhá-los nos olhos vai deixar o clima mais excitante, além de servir como termômetro para se perceber o que está agradando mais.