CARTA DE REPÚDIO
Não é novidade para os indaiatubanos que há mais de 20 anos convivemos com uma maioria de políticos pseudos competentes e visionários, mas que na prática, não passam de comissionados de um sistema feudal, paralelo e corrupto, que há pouco tempo colocou o seu líder mor na cadeia, e comprometeu juridicamente a imagem de vários que ainda permanecem e querem se perpetuar no poder.
Com colaboradores devidamente pagos com o dinheiro público, aliados que se sujeitam a qualquer tipo de conduta duvidosa para perpetuar um esquema fraudulento e que distribui propinas e participações milionárias aos que se submetem, Indaiatuba viu crescer com poucos questionamentos um grupo político cujos protagonistas dividem holofotes não só no social, mas também nas páginas policiais.
Enquanto a cidade crescia e se maquiava, enquanto indaiatubanos somavam pouco mais de 100 mil desinformados, o paraíso “Terra do Sol” fez crescer uma política com cerca, falsa e maquiada por seguidas boas gestões, que, diga-se de passagem, foram obrigações, daqueles que embora “obreiros” sempre foram parasitas do dinheiro público e loteadores da cidade.
“Celebridades” políticas e lendárias foram se amontoando num poder de grupo e entre cercas, que definiu até hoje os mandatários de uma cidade, cujo tempo e as oportunidades trouxeram novas caras, novas opiniões e muitos e muitos novos moradores, porém, melhores informados sobre como funciona de verdade a política dos indaiatubanos coronéis.
Em meio a essa realidade um tanto cruel, mas alimentada por gente desbravadora, vinda de terras distantes, em busca de uma vida melhor, nasceu a Revista Imediata, e com 20 de trabalho limpo e transparente, ela acompanhou bem de perto, indignada, mas coagida como toda imprensa local, o crescimento de políticos que hoje ainda acham que podem agir sem ouvir a voz das ruas, da imprensa e das redes sociais.
Pautados nos acontecimentos dessa semana, com a empresa SOU de Transportes Públicos, e a evidente e tradicional confusão dos políticos indaiatubanos entre o que é público e o que é privado, na cidade cuja maioria deles se debate entre o que é seu e o que pertence ao povo, fez surgir novas cabeças pensantes e dispostas a desafiar o grupo que rege com a batuta da imoralidade, exigindo satisfações e coerência nas explicações.
Se ontem éramos poucos a nos levantar contra a corrupção escondida por trás de gente que sorri com os olhos da terra, hoje, a tecnologia não só aumentou o conhecimento dos indaiatubanos, mas modificou e muito o seu alcance e interação.
Hoje também, nosso pensamento questionador gira uma grande roda, onde as opiniões passaram a aglutinar várias vertentes entre empresários, comerciantes e prestadores de serviços, dispostos a desafiar a tradição do ROUBA, MAS FAZ.
É por isso, que as vozes que tem ousado a se levantar contra o antigo feudo indaiatubano, tem ganhado o rótulo de FAKE (MENTIRA). Mas tudo que essa onda pensante não é; é mentirosa. E embora ameaçada, junta coragem para denunciar as práticas mais duvidosas daqueles que erraram, mas que ainda se prendem ao poder.
Dessa observação e desse contexto descoberto com olhos ampliados, surge a cobertura foto-jornalística dos acontecimentos que trouxeram a mudança. Assim, a Revista Imediata se posiciona como sempre do lado da notícia e da mudança, desejando participar dessa nova tendência à moralidade política que Indaiatuba deve ganhar nas próximas eleições.
Tendo em vista alguns dos políticos da velha guarda que ainda mantem-se firmados com o povo, o desejo da equipe Imediata é que estes venham a se rebelar e enfim ajudar a nova safra de políticos bem intencionados a resgatar uma Indaiatuba orgulhosa de ser a cidade que todos querem morar, não só pela sua qualidade de vida, mas pela qualidade de seus gestores.
É pensando nesse futuro que une progresso e honestidade com lisura e transparência, é que a Revista Imediata se levanta para comemorar seus 20 anos numa nova Indaiatuba.
Por: Carlos Roberto Forte, proprietário da REVISTA IMEDIATA.