Segundo o governo estadual, com o custeio, estruturas devem estar disponíveis para uso em até cinco dias. Na segunda (31), Campinas (SP) voltou a ter fila de espera por UTI após 6 meses.
O governo de São Paulo afirmou que irá custear a abertura de 50 novos leitos para atender pacientes com Covid-19 na Região Metropolitana de Campinas (RMC). O repasse da verba ocorre como forma de tentar aliviar a pressão no sistema de saúde das cidades. Na segunda-feira (31), a metrópole, por exemplo, voltou a registrar fila de espera por UTI exclusiva para pessoas com síndrome respiratória aguda grave (SRAG) após seis meses – veja abaixo detalhes.
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Regional, o repasse atende a uma solicitação do deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP) e possibilitará que as estruturas comecem a funcionar dentro de um período de até cinco dias. Informou, ainda, que o auxílio poderá ser ampliado em caso de necessidade.
“O Governo do Estado de São Paulo vai apoiar os Municípios na abertura de leitos Covid-19 que entrarem em atividade nos próximos 5 dias. Há um monitoramento constante dos indicadores da pandemia e havendo necessidade serão ativados novos leitos”, disse, em nota.
As cidades que compõem a RMC são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
Pressão no sistema de saúde
O aumento dos casos de Covid e de gripe vem pressionando o sistema de saúde na região nas últimas semanas. Nesta segunda, Campinas viu o número de internados em UTIs por doenças respiratórias subir 25%, o que fez com que 14 pacientes precisassem ficar na fila de espera por vagas. Antes, a cidade havia zerado a fila em julho de 2021.
Ao todo, são 150 internados, 30 a mais do que o registrado no boletim anterior, de sexta-feira (28). As estruturas do SUS estão lotadas e o número total de assistidos – incluindo rede particular – é o maior desde 22 setembro, quando a metrópole chegou a ter 151 internados em UTIs.
A taxa de ocupação geral nas unidades é de 93,17%, com 204 pacientes com Covid-19 na enfermaria (14 a menos do que no anterior), e 77 em UTI (20 a mais). A prefeitura alegou não ser possível informar quantos são por gripe.
Na segunda-feira, os leitos estavam divididos da seguinte forma, em números absolutos:
SUS municipal: 50 leitos, dos quais 50 estão ocupados. Não há estrutura livre.
HC da Unicamp: 23 leitos, dos quais todos estão ocupados. Não há estrutura livre.
Particular: 88 leitos, dos quais 77 estão ocupados. Há 11 livres.
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