Mulheres em cargos de liderança ganham, em média, 23% a menos que homens, aponta pesquisa

 Mulheres em cargos de liderança ganham, em média, 23% a menos que homens, aponta pesquisa

Businesswoman leader looking at camera in modern office with businesspeople working at the background. Teamwork concept. Muslim woman.

Pesquisa da empresa de recrutamento online Catho mostra que mulheres em cargos de liderança como gerentes e diretoras ganham, em média, 23% a menos do que homens.

A pesquisa, feita com 10 mil pessoas, aponta ainda que o salário é desigual em outros níveis hierárquicos, como supervisor/coordenador (-15%) e analista (-35%). A exceção ocorre na posição de assistente/auxiliar, na qual as mulheres costumam receber 2% a mais que os homens. Veja abaixo:

Diferença salarial entre mulheres e homens por nível hierárquico — Foto: Economia G1

Diferença salarial entre mulheres e homens por nível hierárquico — Foto: Economia G1

O levantamento mostra também que a remuneração é desigual em todos os níveis de escolaridade. Profissionais do gênero feminino com maior grau, como pós-graduação, MBA ou especialização, chegam a receber 47% a menos em relação aos homens. Veja abaixo:

Diferença salarial por nível de escolaridade — Foto: Economia G1

Diferença salarial por nível de escolaridade — Foto: Economia G1

“Os dados mostram que a desigualdade salarial entre os gêneros ainda é muito latente e requer esforços genuínos das empresas. O caminho certamente começa pelo debate, mas precisamos de mais ações e políticas concretas de inserção e de igualdade de condições, para que efetivamente seja possível sanar esse grande problema social”, destaca Patricia Suzuki, diretora de Gente e Gestão da Catho.

Os dados foram divulgados às vésperas do Dia do Chefe, celebrado nesta sexta-feira (16). Também conhecido como National Boss Day ou Bosses Day, o Dia do Chefe surgiu em 1958, nos Estados Unidos.

O objetivo da pesquisa neste momento, segundo a Catho, é discutir a importância da representatividade feminina em cargos de alta liderança. “Embora o artigo feminino ‘a’ esteja cada vez mais acompanhado da palavra chefe, graças aos avanços no debate sobre a equidade de gênero, o equilíbrio de espaços e direitos no mercado de trabalho ainda estão longe do ideal”, destaca a empresa de recrutamento.

 

 

Fonte: G1

Raphaela Vitiello

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