Programa de Esporte Social oferece Oficina de Defesa Pessoal e aulas para pessoas com deficiência

Opções são gratuitas e para diversas faixas etárias
O programa de Esporte Social da Secretaria Municipal de Esportes oferece três opções gratuitas à população: a oficina de Defesa Pessoal Feminina e as aulas de Atletismo Adaptado e Futebol de Cinco para Deficientes Visuais, estas últimas em parceria com o Gaadin (Grupo de Ajuda dos Amigos Deficientes de Indaiatuba).
O programa de Esporte Social foi criado com o objetivo de oferecer àqueles com deficiência ou vulnerabilidade social, a partir dos 6 anos até a Terceira Idade, a prática de esportes de forma orientada, proporcionando a inclusão, participação, integração entre comunidades, acesso ao esporte, lazer, além do aprendizado e desenvolvimento motor, social, ético e moral.
A Oficina de Defesa Pessoal acontece na Sala de Lutas do Parque Corolla e é voltada para mulheres a partir de 15 anos. As aulas ocorrem aos sábados, em dois horários pela manhã, das 8h às 9h30 e das 9h30 às 11h. “O principal objetivo é ensinar técnicas de defesa pessoal e mostrar para essas mulheres que é possível se defender e prevenir situações de agressão”, destaca o professor André Calefo. Inscrições diretamente com o professor no local.
Mais informações podem ser obtidas com o coordenador do programa, Aparecido Carlos Magna, o Cido, pelo telefone (19) 3834-7472. O Parque Corolla fica na Rua Seraphin Gilberto Candello, s/nº, no Jardim Morada do Sol.
Parceria
As aulas de Atletismo Adaptado e Futebol de Cinco para Deficientes Visuais acontecem na Praça de Esportes Rodrigo Colli Badin (Rêmulo Zoppi), em parceria com o Gaadin, com orientação da professora Thaís Bertoloti.
Atletismo Adaptado é voltado para pessoas com deficiência a partir de 6 anos, com aulas às segundas e quartas em dois períodos, das 8h às 9h30 e das 15h30 às 17h. Quase todas as provas do esporte olímpico também existem no atletismo adaptado, destinado a pessoas com quaisquer tipos de deficiências: física, visual e cognitiva.
As aulas de Futebol de Cinco são voltadas a pessoas com deficiência visual a partir de 16 anos e as aulas acontecem às segundas, das 10h às 11h, e quartas, das 11h às 12h. Segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro, a modalidade é exclusiva para cegos ou deficientes visuais. O goleiro tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos.
Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e quatro na linha. Diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de cegos são silenciosas, em locais sem eco. O jogo é dividido em dois tempos de 15 minutos, com 10 minutos de intervalo.
A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há, ainda, um guia (chamador) que fica atrás do gol adversário para orientar os atletas do seu time. Ele diz onde os jogadores devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O técnico e o goleiro também auxiliam em quadra.
Para mais informações, basta ligar para (19) 99186-5048 e falar com Edelcio Santos Batista, o Dedé, presidente do Gaadin. A Praça de Esportes Rodrigo Colli Badin fica na Rua Helena Tomasi, 53, no Jardim Rêmulo Zoppi.